sexta-feira, 3 de outubro de 2008

soneto de uma mente amante.


És o suave cheiro de amor
Que sem nenhum pudor
Toma minhas janelas e ocupam meu ar
E numa aquarela te chamo pra dançar.

Em cada melodia e balanço
Pra tristeza do dia não te alcanço
Sinto-te tão perto e tão longe
De desvendar o que teu sorriso esconde.

És toda beleza que existe
És dona de todo amor que insiste
Em arrancar a calma de meu peito.

Vem, e vem desatando nós
Ebreago-te em uma valsa sobre nós
De repente o mundo fica perfeito.