segunda-feira, 7 de julho de 2008

elo.


Enquanto os olhares se cruzam e falam por si só, o meu corpo dá sinal de que a distância de cinco centímetros do seu corpo está cada vez mais longe. O barulho das pessoas em volta não me impede de lhe puxar pela nuca e lhe beijar com todo aquele fervor que eu senti agora, quando acabara de me olhar.
Nesse beijo, suave instante, sinto-lhe em mim. Dois corpos e um só coração. Nossas almas começam a dançar. Calmamente, você me olha e assim eu consigo saber tudo que você realmente quer que eu saiba e sinta. Nada é capaz de nos separar nesse momento.
Tudo é tão intenso que me perco nas horas, o calor frio cobre meu corpo, sua voz mansa em meu ouvido, conduz todos os meus instintos mais ocultos. Esses ocultos, já não mais, libertados foram após sentir o doce sabor da sua pele; o pulsar do seu coração em meu peito; o calor de suas mãos em minhas costas, e novamente: nada é capaz de nos separar nessa hora.
Sentindo suas pernas trêmulas vem o sentimento de dever cumprido, deito você me meu peito, perco meus dedos em seus cabelos e cubro você com todo o amor que guardo. Amor que lhe dou em doses homeopáticas pra nunca faltar. Vejo você dormir, e peço pra que eu possa ver essa cena até quando eu der meu último suspiro de vida.


Um comentário:

Anônimo disse...

E eu podia passar o resto da minha vida assim com vc, no seu colo, te abraçando, te beijando, te olhando, te sentindo, te amando.....que naum me importaria...alias é td que mais quero nesse mundo.
Te amar eternamente e te fazer feliz pelo resto de nossas vidas!!

:96:

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