A gente tenta fugir da dor.
A gente tenta incansavelmente achar uma outra saída que não cause tanto encômodo. Um sorriso de refúgio, ou um abraço que te dê esperança novamente.
Aí você me pergunta se ainda existe esperança pra alguém que se sente assim, e eu lhe digo: não, não há. Mas é rasoavelmente bom as vezes achar que sim. Alguns segundos pensando no positivo te faz voar, mas a verdade sempre te cerca e então: queda-livre. Como diz a música "não vai doer se eu não me ver cair", prefiro não ver, preferiria não sentir, não saber como é.
Porque a angústia e o peso da própria existência começa a fazer efeito e torna a chateação nítida em cada curva da face, e as lágrimas... ah, essas pesam uma tonelada de mágoa.
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